Piaget

Os longos anos de pesquisa acumulados no currículo de Léa Fagundes têm bastante influência de Jean Piaget, mais exatamente da sua Epistemologia Genética, teoria que contempla os processos congnitivos e a interação do sujeito com o meio como os dois fatores de maior importância no processo da aquisição de conhecimento.

No Laboratório de Estudos Cognitivos do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (LEC), a educadora se debruçou exatamente sobre os processos cognitivos dos estudantes em situações de aprendizagem que fazem uso do computador. Começou essa jornada no LEC ainda na década de 70, e tornou-se referência, no Brasil e no mundo no assunto. No próprio LEC, orientou dezenas de dissertações de mestrado e teses de doutorado que se valiam da epistemologia genética como ponto de partida.

A partir de Piaget, Léa Fagundes chegou a Seymour Papert, educador sul-africano que construiu sua vida acadêmica principalmente nos EUA e se tornou renomado ao desenvolver a linguagem LOGO, a qual foi incorporada por Léa desde os primeiros projetos de educação com o uso do computador que desenvolveu e aplicou.