No Theatro São Pedro, uma conversa entre amigos
Amigos de longa data reunidos para uma descontraÃda conversa sobre educação e tecnologia em um dos espaços mais tradicionais de Porto Alegre. Foi assim esta quinta-feira por aqui, no segundo dia de gravações do vÃdeo-entrevista com a educadora Léa Fagundes e seus convidados. Convidados de peso, diga-se de passagem! A Profa. Dra Cleci Maraschin (UFRGS), o Prof. Dr. José Armando Valente (Unicamp) e a Profa. Maria Inês Hocevar Brochado (UFRGS) rememoraram muitos dos momentos de trabalho compartilhados com a professora e pesquisadora Léa Fagundes.
Todos protagonistas no cenário da educação brasileira, eles trouxeram à tona fatos e pesquisas dos últimos 40 anos. Mas também debateram o momento presente, as polÃticas públicas atuais e alguns desafios da educação. “Fiquei muito feliz com essa conversa, até hoje eu e o Valente, que trabalhamos juntos desde os anos 80, não havÃamos feito algo assim”, disse Léa Fagundes.
Para Valente, o vÃdeo-entrevista é uma “oportunidade de registrar uma história muito rica que provavelmente se perderia sem uma iniciativa como essa”. O pesquisador da Unicamp também esteve presente em um outro encontro histórico da educação, nos anos 80, quando o educador Paulo Freire e o pesquisador Seymour Papert encontraram-se no Brasil (assista o vÃdeo aqui). “Estávamos na PUC, alguém viu aquele encontro e teve a ideia de filmar uma conversa. Não poderÃamos mesmo perder aquele momento, foi diferente desse aqui, pois lá foi tudo de improviso, mas valeu muito a pena aquele registro, e eu fiquei como intérprete naquele momento”, relembrou Valente, à época um pesquisador já com passagem pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Zoraia da Silva Assunção
9 de outubro de 2012
Conheci a profa Léa, na PUC em Porto Alegre num evento de Informática Educativa em 1995. Esse momento da intensa aprendizagem mudou a minha vida.
sou baiana engenheira civil, vim para Natal em 1990, e em função da necessidade de implantações dos laboratórios da Informática em escolas da AEC / RN fui buscar informações e conhecer mais sobre o assunto. foi ai que minha vida mudou, quando ouvi da profa Léa a necessidade de estudarmos Piaget. Um teórico que conhecia superficialmente, e resolvi fazer essa proposta do grupo em Natal, estudamos muito e foi muito bem vindo o aprofundamento. Hoje já tornei pedagoga, de fato, e estou doutoranda no programa da pós da UFRN, pesquiso jovens, adolescentes de escolas públicas que foram selecionados para um programa do governo federal – Metropole digital, a mudança cognitiva que esses jovens desenvolveram a partir dessa proposta e como esses estão fazendo suas escolhas: ir par ao campo de trabalho como técnico ou seguindo para a universidade como acadêmico, que têm habilidades diferenciadas no uso das tecnologias de comunicação e informação. Só tenho que agradecer-lhe por ter modificado para melhor a minha vida profissional, na mudança de identidade, da minha escolha pela subjetividade que esse estudo me proporcionou. Meu muito obrigado. Zoraia Assunção.